A Menina que Robava Livros
Fazia bastante tempo que um livro não me emocionava tanto. E, mesmo assim, apesar da emoção, é muito difícil falar sobre esse livro que acabei de ler. Difícil por que belo e muito triste ao mesmo tempo.
A história gira em torno de Liesel, uma menina órfã vivendo na Alemanha nazista com uma família adotiva. Até ai tudo tranquilo... Nada diferente de tantas outras histórias. O interessante é o narrador dessa história: a própria Morte. É a Morte que vai conduzindo essa narrativa e nos fazendo pensar sobre nossa vida e sobre nossos medos...
A trajetória de Liesel é trágica: morre o seu irmão mais novo, ela é abandonada pela mãe aos seis anos, vai parar em uma casa com desconhecidos, passa fome, sofre com os horrores da guerra... Apesar de não saber ler, começa a roubar os livros... Os amigos, os roubos, os pesadelos, o abrigo, o amigo judeu escondido, a música, a leitura e os desenhos no porão, as perdas... muitas perdas.
Mesmo com tanta dor e sofrimento o livro tem uma beleza incrível. Não sei se por conta da narração que intercala os momentos de infelicidade extrema com uma alegria sublime. Não sei se por conta da plasticidade da narrativa... Se eu tivesse que comparar esse livro com alguma coisa, creio que seria uma pintura. E é a própria Morte, nossa narradora, coloca as cores nessa tela inacabada. É muito visual... Dá para sentir o clima da história.
Alguém definiu esse livro como “desnorteante”... Eu me senti sem chão... As reflexões que a narradora propõe são estarrecedoras, dignas de algum livro de filosofia. A humanidade escondida por trás dessa narrativa vai se surgindo aos nossos olhos aos poucos.Vem devagar...em pequenas doses. É como se tivesse uma névoa que aos poucos vai subindo e deixando aparecer a paisagem. Belíssimo livro.
Fazia bastante tempo que um livro não me emocionava tanto. E, mesmo assim, apesar da emoção, é muito difícil falar sobre esse livro que acabei de ler. Difícil por que belo e muito triste ao mesmo tempo.
A história gira em torno de Liesel, uma menina órfã vivendo na Alemanha nazista com uma família adotiva. Até ai tudo tranquilo... Nada diferente de tantas outras histórias. O interessante é o narrador dessa história: a própria Morte. É a Morte que vai conduzindo essa narrativa e nos fazendo pensar sobre nossa vida e sobre nossos medos...
A trajetória de Liesel é trágica: morre o seu irmão mais novo, ela é abandonada pela mãe aos seis anos, vai parar em uma casa com desconhecidos, passa fome, sofre com os horrores da guerra... Apesar de não saber ler, começa a roubar os livros... Os amigos, os roubos, os pesadelos, o abrigo, o amigo judeu escondido, a música, a leitura e os desenhos no porão, as perdas... muitas perdas.
Mesmo com tanta dor e sofrimento o livro tem uma beleza incrível. Não sei se por conta da narração que intercala os momentos de infelicidade extrema com uma alegria sublime. Não sei se por conta da plasticidade da narrativa... Se eu tivesse que comparar esse livro com alguma coisa, creio que seria uma pintura. E é a própria Morte, nossa narradora, coloca as cores nessa tela inacabada. É muito visual... Dá para sentir o clima da história.
Alguém definiu esse livro como “desnorteante”... Eu me senti sem chão... As reflexões que a narradora propõe são estarrecedoras, dignas de algum livro de filosofia. A humanidade escondida por trás dessa narrativa vai se surgindo aos nossos olhos aos poucos.Vem devagar...em pequenas doses. É como se tivesse uma névoa que aos poucos vai subindo e deixando aparecer a paisagem. Belíssimo livro.
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