terça-feira, 29 de maio de 2012

Dia da Gentileza


No Brasil, o “Dia da Gentileza” é comemorado em 29 de maio, data em que José Datrino, o profeta Gentileza, faleceu, aos 79 anos. Seu codinome deve-se ao lema de vida de José: “Gentileza gera gentileza.” Costumeiramente ele andava pelas ruas do Rio de Janeiro espalhando palavras, gestos e escritos de incentivo a atitudes atenciosas entre as pessoas.
Será que ja paramos para pensar que um sorriso dirigido a alguém, ou  o ato de cumprimentar o seu próximo através de um bom dia pode ser um positivo divisor de águas na vida de alguém?
Portanto não perca tempo, ser gentil não custa nada:
1- Abraçe alguém.
2 – Cumprimente alguém chamando-o pelo seu nome.
3 – Escreva  uma carta ou visite  aquela pessoa que há muito você não vê.
4 – Ofereça telefonemas de carinho.
5 – Ore por alguém , mesmo que você não a conheça.
6 – Ceda seu lugar no ônibus para alguém.
7 – Valorize a cidadania no trânsito respeitando as pessoas…

Fonte: Nova Conciência

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Patrimônio Cultural: pintura mural de aldo Locatelli

 



Segue um mini-projeto para desenvolvimento com alunos:

Projeto Pintura Mural

Público alvo: 1º ano do EM Politécnico

Objetivo: estudar a pintura mural no RS e suas respectivas influências

Objetivos específicos: conhecer melhor a pintura mural e seus principais representantes;


Roteiro de atividades:
Visitação in loco dos murais de Aldo Locatelli no Palácio Piratini;
Pesquisa de outros grandes muralistas no Brasil e no mundo (Diego Rivera, Michelangelo, Portinari...);
Pesquisa de outros murais existentes em POA, como por exemplo, os grandes murais do Instituto de Artes (IA) da UFRGS e do Instituto Estadual Flores da Cunha;
Levantamento de “visibilidade” e acesso a esses murais (o publico pode visitá-los, precisa de alguma autorização especial, qual o estado de conservação desses murais, e os murais que estão expostos ao tempo, como são conservados os murais...? levantamento de outros questionamentos que possam surgir durante a visitação e a pesquisa);
Documentação dos murais visitados pessoalmente e virtualmente com fotos, filmagens e outros materiais como folders, etc.
Atividade de criação de um Mural para a escola com temática a ser escolhida em conjunto com os alunos.
Planejamento interdisciplinar, envolvendo outras áreas: a sócio-histórica, as linguagens, as ciências e a matemática...Todos podem e devem se envolver.

As possibilidades são inúmeras, basta um pouco de boa vontade, uma dose extra de paciência para conseguir “vender” a ideia para a supervisão-coordenação pedagógica da escola. 

Referências:





terça-feira, 22 de maio de 2012

Uma foto por dia


Inspirada pelo depoimento dado pela colega Leila Quintana, no seminário integrador, ano passado, comecei a postar as fotos com essa TARGET...
Tirar as fotos tudo bem. Adoro! O problema é postar. Quem tem tempo hoje em dia? Ninguém tem...Acabei abandonando o projeto, mas não as fotos.
O conjunto de imagens do meu cotidiano, às vezes rotineiro, outras nem tanto, formam meu horizonte...minhas pequenas derivas...
Confiram em YOUTUBE soniamarys

segunda-feira, 21 de maio de 2012

5º espaço: Materialidade



Amélia Toledo - Sete Ondas - Parque Ibirapuera - SP
Amélia Toledo - Campos de Cor - 29ª Bienal de São Paulo
 
Sobre Amélia Toledo: Razão e Intuição - Arte na Escola

"O atrito do olhar sobre a obra recai no estranho silêncio da matéria. Somos surpreendidos. Matérias são pele sobre a carne da obra. Pigmento. Lã de aço. Lâminas de vidro e metal. Tecido. Plástico. Ferro. Terra. Pedra. Não importa. A matéria, enfeitiçada pelo pensar do artista e sua mão obreira, vira linguagem. No reencontro dos germes da criação, a escuta da conversa das matérias desvela o artista e sua intenção persistente, cuidadosa e de apuramento técnico: o conflito da fusão, as confidências das manchas, o duelo entre o grafite preto e a candura do papel, a felicidade arredondada do duro curvado. Na cartografia, este documentário se aloja no território da Materialidade, surpreendendo pelos caminhos de significação:a poética da matéria."

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Violeta: saberes estéticos e culturais



“O violeta é uma cor resultante da mistura do vermelho com o azul, conservando as propriedades de ambos, embora seja uma cor distinta.  Esta cor tenta unificar a conquista impulsiva do vermelho com a entrega delicada do azul.  É a cor da identificação com o lado misterioso da vida. Permite a sensação de fusão entre o sujeito e o objeto, entre o indivíduo e o todo. É, definitivamente, uma cor ligada ao encantamento, ao sonho, ao estado mágico da mente, aos desejos espirituais, ao deleite espiritual ou astral.”
Mandala Mística

 Sobre a aura violeta (para aqueles que acreditam...)
A cor violeta é a cor do chacra da coroa,
do chacra que nos une a outras dimensões e que nos desperta a consciência.
A cor violeta é a cor da transmutação, da transformação, da alquimia interior.
As pessoas com a cor violeta como uma das cores- base na aura, sentem-se inadaptadas desde o momento em que nascem.
Têm a sensação que não pertencem aquela família e de que foram adotados ou que foram trocados na maternidade.
Têm também um grande fascínio pelo tema dos extraterrestres
porque não se sentem parte do gênero humano.
São pessoas muito ligadas à espiritualidade e é comum encontrar-se
pessoas com o dom da clarividência.
Este dom pode ser assustador e por isso mesmo bloqueado pela mente.
Uma pessoa com a aura violeta não se consegue adaptar
a uma rotina diária de um emprego das 9h às 5 h.
Sente-se que morre um bocadinho.
Por isso, é comum encontrar-se violetas a trabalhar por conta própria,
pois são eles mesmos que fazem os seus horários.
Para um violeta, é muito dificil apreender a lidar com a energia do dinheiro.
Aborrece-se e não tem muito jeito para poupanças.
Para ele, o dinheiro só faz sentido na medida em que lhe dá
a oportunidade de comprar coisas que lhe encham a alma ( arte, livros, viagens...).
O dinheiro é, sem dúvida, uma das lições de uma pessoa com o violeta na aura.
O sentimento com que devem apreender a lidar é a frustração.
Os violetas sentem potencialidade para fazerem mil e uma coisas.
Todas ao mesmo tempo. São polivalentes. Porém, as condicionantes físicas obrigam-nos a escolher e sentem que nunca podem fazer tudo aquilo a que se propõem e daí vem a frustração.
O lado mais negativo do violeta é a inércia.
Existe uma tendência para não resistirem à preguiça
e esconderem-se do apelo à mudança e à transformação.
Se se deixarem arrastar neste pântano de inação,
podem tornar-se rancorosos e amargurados.
Os seres violetas são almas muito fortes
e realçam-se pela originalidade e pelo fascínio que sentem
por toda a espiritualidade.
Países/Territórios com a aura violeta:
ÍndiaTerritório da PalestinaLíbanoBrasil

terça-feira, 15 de maio de 2012

Cultura Visual


 Art Shay - Simone de Beauvoir - 1952*
Images&Visions
Antes de participar desse fórum, assisti o DVD do Saggese, li o relato do site arte na escola e, principalmente, li os fóruns das semanas anteriores.

Creio que um dos grandes méritos e, talvez, um dos pontos de conexão entre o DVD, o relato da professora e os fóruns possa ser a questão de que tudo deve partir de uma pergunta. “Me interessa questionar...” (Saggese).  Não ter certezas absolutas, questionar suas “verdades” é sempre um bom começo. Pensar na sua realidade, no que move os nossos alunos é fundamental para qualquer projeto, Pensar a realidade,  o contexto, a história, as tradições de cada região é pensar um projeto que tem muitas chances de ser realmente significativo.

Acrescento à discussão que ao pensar a questão da (an)estesia provocados pela cultura e pelos saberes que nos cercam e em quantos deles são produtos genuinamente regionais, quantos são incentivados pela mídia em determinadas épocas e por interesses financeiros, que massifica e nos leva a tratar arte e cultura apenas como produto de “consumo”, com valor diretamente relacionado ao sua aceitação pela população ávida por novidade. Trabalhar a questão da Cultura Visual pode ser um caminho... Fico preocupada quando a solução é “proibir” determinadas imagens em sala de aula...Creio que o caminho deveria ser a discussão dessas imagens. Uma colega, em um dos fóruns citou que não levaria o DVD do antônio Saggesse para a sala de aula por causa da nudez e do cigarro... Fico me perguntando, será que essa não seria uma oportunidade de discutir essas questões de forma democrática, sem pré-conceitos, talvez com uma desmistificação dessas questões, que talvez os nossos alunos consumam (ou não), mas que dificilmente poderão ser discutidas em outro ambiente? Não tenho as respostas...só as perguntas...

Difícil de resolver essas questões, difícil para o professor, no interior, isolado, em uma sala de aula, muitas vezes com recursos de trabalho bastante precários, encarar a “máquina” com o toquinho de giz...Penso que muitas vezes, questionamos e fazemos críticas aos colegas professores, que acabam optando pelo caminho mais fácil, já trilhado, já pensado, por que não vivemos na pele deles, não conhecemos as suas realidades, as dificuldades enfrentadas...Penso que devemos criticar menos e tentar ajudar mais...Não me perguntem como, não tenho respostas... Procuro pelas respostas, como todos. Estou aberta ao diálogo.

Sou fã incondicional das tecnologias como forma de democratizar conhecimentos e socializar experiências.  Creio que esse pode ser um dos muitos caminhos...Existem outros.  

* Essa foto foi censurada pelo facebook na internet em pleno ano de 2011... 
Eu pergunto: não é para se pensar no assunto?

"Saberes, estesia e cultura" por Jesica Henck


Antônio Saggese - Cemitérios - 1990

Minha amiga Jescia Henck, de Canela-RS,  fez uma síntese perfeita dos conceitos que estamos trabalhando. Não posso acrescentar nem tirar uma palavra, uma vírgula...Faço minhas as suas palavras...Transcrevo para que possam apreciar e debater essas questões tão presentes na vida de todo educador que se preocupe com a educação, a arte e a vida.

"O que são saberes?
 
            O saber é uma forma de aprendizagem que tem origem na sensação, na vivência, mas não se restringe apenas a este ato; une-se experiência e razão, provêm desde o senso comum que compreende nosso processo de socialização e vivência cultural; a subjetividade que vai sendo construída através de nossa experiência de vida; saberes profissionais ligados ao mundo do trabalho e as necessidades que temos para desenvolvê-lo; saberes estruturados que circulam na sociedade proveniente dos meios de informação e comunicação de massa; saberes científicos adquiridos através de estudo, pesquisa, debate e análise; saberes filosóficos e saberes religiosos.
 
 
O que é estesia?
 
Trata-se da capacidade de pôr-se diante de algo e demonstrar sensibilidade, perceber, sentir emoção, deixar-se atingir positivamente ou negativamente diante de algo, é o contrário da anestesia onde estamos amortecidos e dormentes incapazes de sentir. A estesia é o inverso é a capacidade de envolver-se, perceber e admirar-se diante de algo.
 
 
O que é cultura?
 
            Modos diferentes de organizar a vida social, formas de relacionar-se com outros seres humanos próprias de cada região. Pensar em cultura é um convite para pensar em nós como sujeitos sociais, históricos que possuem desejos próximos, conquistas e almeja relacionar-se com os outros. Cultura como um conceito antropológico inclui todo o contexto das relações humanas e suas complexidades, neste contexto, pretendo desafiar as ideias errôneas com as quais nos deparamos, onde as pessoas afirmam a existência de culturas inferiores e culturas superiores, não conseguem conceber que a diversidade estabelece as relações culturais e não há como quantificar o valor de uma cultura. Por outro lado, há inúmeros saberes que são próprios de cada localidade, as questões culturais passam por hábitos, conhecimentos, crenças e desejos.”

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Arte Patrimonial - Pintura Mural de Aldo Locatelli no Palácio Piratini



 O Negrinho do Pastoreio - Aldo Locatelli (1915-1962)

Creio que todos que já visitaram a capital do Rio Grande do Sul tiveram o prazer de apreciar as pinturas murais que se encontram espalhadas pelas diversas salas do Palácio Piratini. 
Lembro, muito especialmente, da primeira vez que vi essas imagens e fiquei muito impressionada. A visita foi agendada pela minha professora do ensino fundamental (creio que foi numa 5º ou 6ª série) e ela aproveitou a visita histórica-social e política, quase uma obrigação na época (ditadura militar), para falar de literatura e arte. Fui uma criança privilegiada, tive muitos professores maravilhosos. Talvez não tenha dado o devido mérito a eles na época, mas hoje sei o quanto influenciaram minha escolhas profissionais e pessoais.

Quanto aos paineis, "(...)as imagens, que Aldo Locatelli criou para a série de murais no Palácio Piratini, não isolam o Rio grande do Sul dos demais Estados soberanos da Federação. Elas são geradas no âmbito do pensamento proveniente do simples, do puro poder originário do humano universal. Imagens que somam este potencial nas novas formas, arrojadas experiências e de anseios que buscam a síntese de uma expressão estética. Imagens coerentes com a redemocratização do Brasil. Imagens que buscam esconjurar as tristes experiências pessoais, vividas pelo muralista, na guerra,e as cruéis ideologias totalitárias e que ele queria remeter para um passado definitivo. Neste pensamento, os murais do Palácio contornam a temática batida, e a inverídica, da belicosidade da índole do sul-rio-grandense e que o isolam tanto da rica cultura brasileira"¹

¹  Prof Círio Simon


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Leituras da Cidade - patrimônio histórico


Olá, pessoal!
Vou quebrar o protocolo e ao invés de postar apenas uma imagem de um prédio histórico de Porto Alegre, vou postar uma dica que acredito ajudará a todos em uma melhor  compreensão da cidade de Porto Alegre.
Ano passado, tive o privilégio de participar de um curso no MUHM( Museu da História da Medicina) e conhecer a profª Zita Rosane Possamai.

Na ocasião a professora nos contou sobre o projeto, o site, o livro...
Projeto de Educação para o Patrimônio com vistas à formação de graduandos dos cursos de História e Museologia da UFRGS e educadores da rede de ensino de Porto Alegre, tendo como objeto de estudo e ação pedagógica o Centro Histórico de Porto Alegre, em especial, e a cidade como um todo. Compreende formações presenciais, edição de publicação e criação de website.

Leituras da Cidade

Cliquem no link acima e deliciem-se com a nossa cidade...